terça-feira, 27 de março de 2018

RESENHA: O ROUXINOL

               
                                         
                                                                    O ROUXINOL

  Sinopse: França, 1939: No pequeno vilarejo de Carriveau, Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o fronte. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam hordas de soldados em marcha, caravanas de caminhões e tanques, aviões que escurecem os céus e despejam bombas sobre inocentes. Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo ou perder tudo. De repente, todos os seus movimentos passam a ser vigiados e Vianne é obrigada a fazer escolhas impossíveis, uma após a outra, e colaborar com os invasores para manter sua família viva. Isabelle, irmã de Vianne, é uma garota contestadora que leva a vida com o furor e a paixão típicos da juventude. Enquanto milhares de parisienses fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país. Seguindo a trajetória dessas duas grandes mulheres e revelando um lado esquecido da História, O Rouxinol é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas diárias longe do fronte. Separadas pelas circunstâncias, divergentes em seus ideais e distanciadas por suas experiências, as duas irmãs têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra – e talvez pagar um preço inimaginável por seus atos de heroísmo.


Aqui temos Vianne típica dona de casa francesa e sua irmã mais nova Isabelle que mora no internato. Quando a guerra começa o marido de Vianne foi chamado e deixou ela e sua pequena filha em casa.



"Nós temos sorte de termos nos encontrado - disse Isabelle.
Não temos sorte nenhuma, Isabelle. Acredite em mim."

E Isabelle por mais uma vez foi expulsa do internato, e vai morar em Paris com seu pai.  Só que quando a guerra estourou mesmo,  seu pai manda ela ir morar com sua irmã mais velha Vianne no interior da Franca. E pra piorar a situação um soldado  alemão acaba aquartelado na casa delas.

“Um pássaro canta. Um rouxinol. Ela ouve o trinado da triste melodia. Os rouxinóis simbolizam as perdas, não é? Um amor que vai embora, que não perdura ou nunca existiu.”



Isabelle é uma garota nada comum,  rebelde ninguém coloca rédeas nela. E ela acaba se juntando a resistência francesa contra Hitler. Arrisca a própria vida para salvar os aliados do lado inimigo. Que menina forte e destemida.

“Eles não conseguiram atingir a minha alma. Não conseguiram mudar o meu ser. O meu corpo... despedaçaram-no nos primeiros dias, mas não a minha alma, V. Seja o que for que ele te fez, foi ao teu corpo, e teu corpo vai sarar”.

As irmãs vivem um problema familiar, elas nunca foram tão próximas, principalmente quando sua mãe morreu  e seu pai teve depressão tornou se um alcoólatra  e acaba se afastando cada vez mais das sua filhas.


“Se há uma coisa que aprendi nesta minha longa vida foi seguinte: no amor, nós descobrimos quem desejamos ser; na guerra, descobrimos quem somos.”




Pensa num livro sensacional, ambientado na guerra, extremamente emocionante me fez chorar rios e mais rios. Você simplesmente precisar ler esse livro. A escrita da autora como sempre é maravilhosa.  Não deixa a desejar nunca... sou fã número um dela,  você não consegue parar de ler, e quer avançar o mais rápido possível. Sem falar nos personagens são lindos cada um a sua maneira, fora a luta que cada um desses personagens travam consigo mesmo e com os outros o medo, por vezes parecia que eu estava vivendo aquele momento. Eu queria de qualquer forma, ajuda-las.
Sem contar que essa capa é muito mais que maravilhosa, esse rouxinol na capa tem um significado lindo.  Mas pra descobrir o significado você terá que ler.

"- Os homens contam histórias - respondo. É a resposta mais simples para a pergunta dele. - As mulheres seguem em frente com essas histórias. Para nós foi uma guerra nas sombras. Ninguém organizou desfiles para nós quando a guerra acabou, não nos deram medalhas nem nos mencionaram nos livros de história. Fizemos o que precisávamos fazer durante a guerra, e quando tudo acabou nós recolhemos os cacos para começar a vida de novo."
#euleioarqueiro
Beijos Carinhosos,
Dani S2



RESENHA: ANTES QUE EU ME ESQUEÇA


Antes que eu me esqueça


Sinopse:  Quando tinha apenas 46 anos de idade, Christine Bryden – bioquímica, consultora do primeiro-ministro australiano na área de ciências e mãe de três filhas – foi diagnosticada com demência de início precoce, disfunção mental que abrange uma gama de doenças, entre elas o Alzheimer. Os médicos lhe disseram para deixar sua vida em ordem, pois, em breve, ela não conseguiria mais fazer isso. Vinte anos depois, ela ainda trabalha com afinco para reconectar seu cérebro – que já foi seu grande trunfo e hoje é seu grande desafio –, mesmo quando ele perde a sua função. De forma corajosa e inspiradora, Christine relata suas sensações e desafios diários, deixando um legado para as pessoas que sofrem de Alzheimer e para aqueles que se preocupam com elas.

“Todo erro que cometo, sei que as pessoas atribuem à minha doença, assim como elas costumavam atribuir qualquer erro que eu cometesse ao fato de eu ser mulher, portanto, não posso me dar ao luxo de cometer nenhum erro.”


Antes que eu me esqueça é uma autobiografia de Christine Bryden, aqui ela nos conta minuciosamente, todos os detalhes da sua vida, e como reagiu à notícia da demência.
Algumas partes até repetitiva, acredito que conforme o livro avança, e a doença também, ela vai perdendo um pouco da capacidade cognitiva. Uma garotinha linda, cresceu em um lar cheio de amor, sua mãe uma mulher muito competitiva, estimulou a filha em muitas atividades de raciocino e jogos de memória. Eram preciosos o tempo que elas passavam juntas. As sextas feiras, era o dia preferido delas, pois passeavam na biblioteca.
Ela estudou nas melhores escolas, não era muito boa em fazer amizades e na sua adolescência ela desenvolveu um quadro de anorexia e depressão.
Christine, estudou fora, começou a trabalhar, casou se com Jack, teve três filhas. Só que ela não esperava, era viver em um relacionamento abusivo, e nem descobrir que aos 46 anos tivesse Alzheimer.


“Somos seres temporários neste planeta, que viemos ao mundo na forma terrena, percorremos os caminhos da vida numa teia dinâmica de relacionamentos e desaparecemos com a morte.”


Imaginem você ser uma pessoa de grande influência, dedicando sua vida inteira ao trabalho e descobrir uma doença incurável?
Esse relato foi tão comovente, que eu chorei muito, essa leitura me fez ver a vida com outros olhos. E que sim, tudo na vida pode ter um recomeço. Pensei muito na quantidade de obstáculos que o paciente e família enfrentam tentando lidar com a doença a medida que ela progride.


Ela nos conta ainda que usou muitas estratégias para driblar a demência e tem duas que eu achei muito importante foi a terapia com o seu animal de estimação e também com a ajuda de seu esposo, eles recapitulavam o que acontecia ao longo do dia. Que mulher forte e corajosa, criou um grupo de apoio, mesmo com sua doença avançando a cada dia.
Esse foi um dos livros mais pesado e enriquecedor que eu li, mesmo com toda carga dramática, eu adorei é super indico. Preparem os lencinhos vocês irão se comover.
Lançamento de Fevereiro da Editora Pensamento, a capa reflete bem a história, a diagramação esta perfeita, adoro quando tem as folhas amareladas.


Beijos Carinhosos,


Dani S2

RESENHA: COMO NÃO TE AMAR

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